quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Mais Fraternidade.

A Marselhesa,  que empresta seu início à introdução da música "All You Need Is Love" dos Beatles, começou a se espalhar pela França através dos soldados do exército revolucionário que a cantavam entre idas e vindas do fronte.
A canção se tornou um marco da luta pela Liberdade,  Igualdade e Fraternidade da Revolução Francesa ao ponto de passar a ser o hino oficial do país.
A revolução, no entanto, não foi um movimento nada amoroso, como é a música da banda inglesa, e a sua violência levou medo e insegurança pelos territórios franceses. Esse medo foi um pouco amenizado apenas quando Lamourette mobilizou muitos dizendo:
“Estamos nos preocupando demais com a liberdade e igualdade, mas estamos nos esquecendo da fraternidade”. Esse episódio ficou conhecido por espalhar uma onda de amor pela França revolucionária.
Onde estaria uma voz como a de Lamourette nos dias de hoje, capaz de enviar uma mensagem ao mundo dizendo que é preciso quebrar a corrente da violência e que sem amor ao próximo não teremos a paz?

sábado, 14 de novembro de 2015

Ocupação das escolas



Ontem, por uma vontade de entender, pensei em ir ver o que estava acontecendo nas escolas ocupadas. Ia na EE Fernão Dias, a que aparece mais na mídia, mas vi que perto de mim, em Osasco, tinha uma.


Fui com receio e lá encontrei jovens fazendo faixas pedindo que sejam escutados. Agora vejo que eles não são e nunca foram. Será que sempre que quisermos que nossos direitos se façam atendidos devemos causar um incomodo maior?


Conversei com os professores, que estão encantados com a iniciativa dos alunos, que, a exemplo do que aconteceu no Chile e Argentina em 2006, ocuparam a escola e estão se mobilizando pra arrumação e limpeza, fazendo reuniões para decidir a permanência dos participantes.

Tudo esta sendo pensado e por eles.


O apoio vem de todos, professores, representante dos sindicatos , vereadores, população.


Mas a faixa "nem PSDB e nem PT ligam pra educação" já dá um toque ao movimento que pretende ser apartidário, ressaltado o interesse que é a não reestruturação.


Posso falar das salas lotadas, mas não é preciso, Eles já sabem do direito que possuem.


Deixo aqui o relato de uma estudante que participou de um protesto na secretaria de educação em Itapevi. A moça que nos atendeu disse que ia nos ouvir mas não parava de falar e a única coisa que disse é que não tinha mais jeito. "Eles querem que engulamos".







Cenário Histórico